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Lenda

 

No tempo da criação, quando Oxum estava vindo das profundezas do Orum, Olodumarê confiou-lhe o poder de zelar por cada uma das crianças, criadas pelos Orixás, que iriam nascer na Terra. Oxum seria a provedora de crianças. Ela deveria fazer com que as crianças permanecessem nos ventres de suas mães, assegurando-lhes medicamentos e tratamento apropriado para evitar abortos e contratempos antes do nascimento; depois de nascida a criança, até ela não estar dotada de razão e não estar falando alguma língua, o desenvolvimento e obtenção de sua inteligência estariam sob o cuidado de Oxum. Esta não deveria encolerizar-se com ninguém afim de que, por influência da zanga, recuasse uma criança ou gravidez de uma pessoa inimiga em favo de outra pessoa amiga, isto é, em maneira de fecundidade e nascimento. Oxum tem que ser imparcial. Assim Oxum tornou-se a protetora da gravidez.

Arquétipo

 

Oxum é a manifestação do amor, da candura, da pureza, da bondade e da maternidade.

É o Orixá das águas doces, e que tem sua representação nas cachoeiras, no discreto movimento dos rios, e a água semi-parada dos lagos não pantanosos. Mas é nas cachoeiras onde costumam ser-lhe entregues as comidas volitivas, obrigações, oferendas e presentes em geral.

Sua cor é o amarelo-ouro que, para muitos indica o domínio que Oxum tem com tudo que é belo e caro.

Oxum é o Orixá que tem boas relações com os Orixás-Crianças, os Ibejis, considerados de difícil controle por parte dos sacerdotes do culto. Por isso é também conhecida como a rainha das crianças, as quais protege.

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