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Lenda

 

Ewá era uma linda mulher que morava num reino distante de Ifé. Com seu jeito de princesa, causava admiração por onde passava. Vivia as margens de um rio e podia invocar as forças dos ventos e das chuvas para favorecer as colheitas. Um dia, quando se banhava no rio, um arco-íris se formou diante dela. A imensidão da luz impressionou Ewá, a qual sentiu que alguém a protegia e envolvia. Correu para contar aos outros habitantes da região o que presenciara, mas, assim que deixou a água, olhou para trás e viu que o arco-íris desaparecera, restando apenas algumas moedas no local. No outro dia, a cena se repetiu. Ela seguiu então em direção ao rio para ver onde terminava o arco-íris. Nadou por três dias e três noites, até chegar à outra ponta. Lá havia uma coroa de ouro, que Ewá, cheia da curiosidade, tomou nas mãos. Então Oxumaré, o Orixá da riqueza, apareceu diante dela, dizendo-se encantado com sua beleza. Ewá se apaixonou pelo deus e pediu-lhe que a transformasse numa Orixá. Assim transformou-se numa cobra, vivendo para sempre com Oxumaré.

Arquétipo

 

As filhas de Ewá apresentam-se, com temperamento, geralmente tranquilas e sinceras, não apresentam magnetismo sexual, pois são discretas.

Os relacionamentos são muito importantes para essas filhas, que procuram mantê-los com equilíbrio e neutralidade. Harmonia e beleza são condições essenciais para se sentirem bem.

Uma filha de Ewá jamais age de forma injusta. Pode ficar muito analisando uma situação antes de se decidir e agir. Quando o faz, precisa estar bem certa, senão é capaz de mudar de ideia de repente, voltando atrás em resolução já firmada.

Gosta de crianças, sendo com elas ingênua e infantil. Tem ideais que se chocam com o mundo real, que ela julga injusto e imperfeito. Está sempre à procura da verdade, da bondade e da beleza. Seus atos são tranquilos, age com calma, graça e classe; cria um ambiente harmônico onde quer que esteja. É habilidosa em tratar as pessoas, age com diplomacia.

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